quarta-feira, 28 de março de 2018

"Violência urbana no Brasil: uma chaga social"

Durante o Período Regencial brasileiro, houve a dura e violenta repressão pela Guarda Nacional de movimentos revoltosos que criticaram o governo e eram a favor de uma maior autonomia provincial e menor centralização do poder nas mãos do Estado. A partir desse contexto, entra em pauta a problemática da violência que persiste até os dias atuais no Brasil. É uma chaga social que infringe o direito humano à liberdade e tem como principais barreiras à sua superação a ineficiência das políticas públicas e a cultura violenta internalizada historicamente no povo.

É inquestionável que a legislação brasileira não é consistente o suficiente para que diminuam-se as ocorrências desse problema. De acordo com o Papa João Paulo II, “a violência destrói aquilo que pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.” Com isso, a Constituição não aplica punições severas o suficiente em resposta a um ato que desrespeita o espaço do outro e a liberdade individual inerente a todos os cidadãos, abrindo espaço para que cada vez mais práticas violentas continuem acontecendo.

Ademais, o país ainda conta com uma cultura agressiva que possui raízes históricas. A ascensão das primeiras práticas coronelistas no século XIX trouxe consigo a truculência usada pelos coronéis para administrar e manter a ordem das suas províncias, aos quais eram concedidas armas para a realização de tal controle. Logo, essa prática serve como um exemplo que influenciou na criação de uma moral que utiliza a violência como resposta e solução a tudo e que se tornou parte do senso comum brasileiro.

Dessa forma, para que a superação da problemática se dê de maneira efetiva, é necessária a intervenção do Estado, de ONGs e da escola. Por intermédio do Ministério da Justiça, o Governo deveria agir reforçando a legislação com a intensificação das penas, realizando o seu cumprimento, uma vez que muitos casos não chegam nem a serem julgados. Já o papel das escolas e das ONGs é o de conscientizar a população e instruí-la para uma convivência social harmoniosa por meio de campanhas, aulas e palestras que desconstruam a moral violenta, a fim de valorizar a liberdade do homem defendida por João Paulo II.



Aluna: Júlia Alves de Souza Moreira

2ª série "A"

Profª Drª Priscila Toneli

terça-feira, 27 de março de 2018

Oração dedicada à Nossa Senhora das Dores

Oração à Mãe Aparecida das Dores

No alvorecer da esperança,
Teu amor nos ilumina de paz
e nos traz a estação da fé,
que nos devolve o sorriso
roubado pelas dores
de tantas outras dores.

Querida Mãe Aparecida,
caminha conosco pelos vales da tristeza
e nos conduz às planícies da serenidade.
Derrama sobre o jardim de nosso coração
o orvalho da misericórdia,
para que floresçam
as sementes do amor
em nossos gestos e palavras.

Volvei seu terno olhar
para nossos passos já cansados,
e que, por vezes, são guiados
por caminhos duvidosos e perigosos.

Mãe Amada,
somos teus filhos e filhas,
que sozinhos não sabemos
para onde ir.

Sem Teu amor, perdemo-nos
em nossa orfandade espiritual.
Senhora de todos os povos,
raças e nações,
a Ti confiamos nossa gente
e nossas famílias,
a todos confortai com Tua poderosa intercessão,
para que, seguindo Teu santo exemplo,
testemunhemos a vida
que sempre floresce
em pequenos gestos de amor.

Amém!

sexta-feira, 23 de março de 2018

Madre Anastasie, a MULHER FORTE DO SEU TEMPO

Madre Anastasie a Mulher de fortes qualidades morais e cristãs. Herança adquirida dos seus pais, cristãos admiráveis de caráter generoso que souberam buscar na fé, a força para enfrentar duras e longas provações.

Desde pequena, mostrou-se uma alma contemplativa, um grande gosto pela solidão, pela oração. De uma delicada atenção para com todos. Uma das maiores características sua: Prudência, simplicidade e bondade, oração.

MULHER PRUDENTE: Jamais foi vista agindo com precipitação. Antes de tomar uma decisão, refletia, pedia a opinião de suas irmãs e de outros. Madre Anastasie sabia aliar prudência e Bondade. Ela acolhia a todos com igual bondade.

Se ela era prudente, era sobretudo muito boa.

Quando preciso sabia usar de firmeza, mas sempre aliada à ternura, à bondade.

Alegria – Costumava dizer às suas irmãs:sejam corajosas! Sejam alegres. Riam, riam muito. E Ela tinha uma frase que a caracterizava: “É preciso que sejamos aleluia da cabeça aos pés.”

MADRE ANASTASIE; Mulher do seu tempo: Corajosa, sábia, mergulhada na realidade que a circundava: enfrentou desafios, apontou saídas, lutou muito para realizar seu ideal: Fundar uma Congregação que acolhesse crianças e jovens para ensinar-lhes o caminho do saber e da fé. Cuidou dos pobres, dos doentes, dos idosos. No fim de sua vida pode dizer como o Apóstolo Paulo: “Realizei a missão a mim confiada... conduzi a obra à sua perfeição”.

E vocês, mulheres de hoje? Quantos desafios enfrentam? No lar, no trabalho, na sociedade?

Quantas virtudes as caracterizam? - Bondade; ternura, alegria, paz, sabedoria.

Quais as forças que as sustentam na luta do dia a dia? A Fé, a Oração, o Amor.

Vocês são guerreiras, sim. Vocês são corajosas, sim.

Vocês são Mães, unem a família, cerca-a de carinho e proteção!

HOJE É DIA DE HOMENAGEÁ-LAS, COM CARINHO, COM GRATIDÃO, DE DIZER-LHES QUE SÃO LUZES QUE ILUMINAM VIDAS; BRAÇOS QUE TRANSMITEM SEGURANÇA; PALAVRAS QUE CONFORTAM E ACONSELHAM.

Que Deus as proteja e as abençõe!

Nossa Senhora das Dores, nossa Mãe e Mestra. Olha para nós mulheres, com teu olhar de Mãe Acolhedora, com teu coração terno e bondoso. Sustenta-nos com tua força e dá-nos fé e coragem para enfrentarmos o dia a dia de nossas vidas.




Texto escrito pela Irmã Maria Helena Salazar para leitura durante a celebração do Projeto Intercomunitário das Irmãs Dominicanas “Varrendo a Invisibilidade” no Colégio Nossa Senhora das Dores.

"O voto facultativo no Brasil deve ser liberado?"

Desde 1824, como previsto na Constituição outorgada nesta data, o voto tornou-se obrigatório no Brasil e essa obrigatoriedade permanece até a Constituição atual, que afirma que o voto é facultativo para analfabetos, jovens de 16 e 17 anos e idosos maiores de 70 anos. Em contraposição, atualmente, grande parte da sociedade brasileira posiciona-se contra o voto obrigatório, já que a população que possui formação política precária acaba por não pensar corretamente antes de fazer suas escolhas nas eleições.

Durante a Primeira República brasileira, existia o voto de cabresto, o qual havia fraudes nas eleições e os coronéis de grande influência controlavam os votos de seus funcionários e da população local, mantendo apenas determinadas oligarquias no poder. Da mesma maneira, nos dias atuais, muitos partidos políticos seduzem e ludibriam com promessas uma parcela alienada da população que não possui senso crítico necessário para ter consciência de escolher os governantes corretos.

Além disso, atualmente, o Brasil é uma democracia, assim como a que surgiu no governo de Sólon em Atenas. Essa forma de governo garante à população a liberdade humana. Desta forma, devido à liberdade garantida pela democracia brasileira semelhante à ateniense, os cidadãos devem ter o direito de escolher se desejam ou não votar, garantindo então a existência de eleitores conscientes que, através dos representantes escolhidos, promoverão o desenvolvimento do Brasil.

Sendo assim, é necessário que o governo institua na escola o ensino sobre política através de disciplinas tais como História, Filosofia e Sociologia, mostrando-lhes, ao longo da história, os casos de fraudes no sistema eleitoral e ajudando-lhes a perceber a importância do voto, para que a população tenha formação educacional e escolha bons representantes, garantindo o desenvolvimento brasileiro, pois segundo Teodore Roosevelt, “um voto é como um rifle: sua utilidade depende do caráter de quem usa”.



Aluna: Geovana de Paula Pereira

2ª série - Ensino Médio

Profª Drª Priscila Toneli

quarta-feira, 21 de março de 2018

Oficina de Leitura: Produção de Poesias

"Arabela abria a janela,
E a Flor Amarela se abria!
Carolina erguia a cortina
e a Flora Amarela se abria
e dizia: "Bom dia"!
A Flor Amarela era 
a flor mais bela."
Luiza Bento - 4º ano "B"


"Meu Sonho multicoisas
Meu lindo sonho
Pode ser uma bailarina
Queria ter um gato risonh
São alguns sonhos de menina

Passar no tapete vermelho
Continuar tendo amigas
E me olhar no espelho
E que no mundo não haja brigas."


"Meu doce jardim
O meu jardim tem flores
O meu jardim tem cores
O meu jardim tem um cupinzeiro
E também tem um formigueiro

O caracol brilha como sol
O passarinho é belo como seu ninho
A borboleta é grande e magra como uma vareta
Já a minhoca é comprida e dorminhoca."
João Pedro Alves


"Na casa da Florzinha Biscoito
Na casa da Florzinha Biscoito
Lá é onde
Você fica afoito!

Quando o sol tá de rachar 
Você vai brincar
Na piscina de nadar.

Quando chove em tudo
Ela acha um rato miúdo
E logo sai chorando
Pela mordida, o rato Nando.

Por isso, com Florzinha Biscoito
Com ela 
Você fica afoito.

Dizem que na casa dela
Só tem mesmo um pé de bambu
E também um cacto
Com o galho quase morto."
Fauly O. Martins da Silveira - 5º ano "A"


"Aquarela
Pus meu sonho num pote de tinta
Mas com um pouco de água virá aquarela
E meu sonho vou pintando
Uma vida linda e amarela

Entre as ondas do mar vou nadando
As águas azuis entrelaçando
Com tubarões eu luto
Mas sem perder o luxo

Agora minha imaginação quer flutuar
E entre as nuvens passar
Então sigo meu destino
Pra no céu não reclamar

Pousei no arco-íris
Para meu sonho germinar
Quero logo passear, pois ele está seguro
E todo dia vou voltar.
Não pare de sonhar!"
Ana Cecília


"Amigas(os)
Amigo(a)
É algo inexplicável
É algo que a gente ama

Amiga(o)
É aquela pessoa
Que a gente guarda no coração

Amigas são sabedoria
Pois elas te ensinam
As leis da amizade

Amigo é como o sol
Que se não aparece
Seu dia não amanhece."
Yasmim Diniz

quinta-feira, 15 de março de 2018

"Vós sois todos Irmãos"

Riqueza de gritos,
Miséria de amor,
Infinitude de prantos,
Presença de dor...

Afinal, até quando estatísticas criarão verdades convenientes?
Até quando romantizar a guerra será fonte de alienação?
Eu cansei dessas mentiras convincentes,
Na verdade, nos fartamos de tamanha desolação.

Já faz tempo que os tiros me tiram a calma,
As lágrimas têm mutilado a alma,
Enquanto isso, discursos bonitos enganam outros mais,
E os acordos políticos só simulam a paz.

Podemos matar sem sermos julgados,
Violentar sem sermos castigados,
Agredir sem sofrer nenhum retalhamento,
Afinal, a justiça atual não realiza impedimento.

Somente espero que a desigualdade encontre o perdão,
Torço para que o medo se cesse na união,
Espero que as feridas se findem no aperto de mãos,
Porque "Vós sois todos Irmãos".



Texto escrito pela aluna Ana Luiza Carrilho de O. Resende (2ª série - Ensino Médio) para apresentação no 1º Aulão Interdisciplinar com o tema “Violência: fraternidade e superação da violência”.