quinta-feira, 2 de junho de 2016

"Sob a mira dos paparazzi: a era da lousa digital"

Recentemente, estudantes utilizam um novo método para registrar as anotações da lousa escolar: a fotografia. Apesar das restrições escolares à tecnologia do celular, a prática intensifica-se cada vez mais.

Há discussões entre alguns profissionais acerca do assunto neurológico, ou seja, a cópia manual das informações dispostas na lousa estimula o trabalho cerebral e promove o aprendizado, sendo a fotografia, portanto, um método ineficiente. Em contraposição, alguns alunos afirmam que se trata de um bom método, já que a fotografia lhes permite prestar uma atenção maior no que está sendo dito pelo professor.

Um outro problema discutido é a questão da distração. Apesar do fato de que a escola deve acompanhar a ascensão da tecnologia, o celular pode não ser uma boa opção, principalmente pela infinidade de aplicativos que podem retirar a atenção do aluno.

Entrando novamente na questão neurológica, há pesquisas que comprovam que o cérebro seleciona as atividades por interesse e não por necessidade, acarretando, desse modo, na perda de atenção da atividade mais entediante, ou seja, a aula.

Apesar disso se aplicar à maioria dos alunos, é possível atrelar escola, aprendizado e tecnologia e resolver esses problemas, ensinando os alunos a utilizarem a tecnologia como ferramenta para o processo de aprendizado, e como ferramenta de pesquisa e busca de conhecimento extra.

Não há como negar que o bloqueio da tecnologia na escola é inútil. Trata-se, esta, de uma instituição formadora de novas mentes e deve estar adaptada às necessidades e à realidade dos alunos. Desse modo pode-se garantir maior sucesso e eficiência do objetivo principal da escola: transmitir conhecimento.



Texto escrito pela aluna Mariana Amaral - 3ª série "A".

Professora responsável: Profª Drª Priscila Marques Toneli

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